latrocínio

Samu afirma que atendimento de servidora da UFSM seguiu padrões

Camila Gonçalves

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou 55 minutos, desde o chamado pelo telefone 192 para socorrer a servidora da UFSM Nicoli Vieira Rodrigues, 30 anos, vítima de latrocínio, na noite de sábado em Santa Maria até encerrar o trabalho e retornar para a central. 

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A pedido do Diário, a Central de Regulação Estadual informou o boletim de atendimento, já que uma testemunha que ajudou no socorro relatou que a ambulância do Samu demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local onde Nicoli foi esfaqueada por assaltantes depois de um assalto.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (confira a nota, na íntegra, abaixo), a coordenação da Central de Regulação considera que o atendimento transcorreu dentro dos padrões recomendados. Na segunda-feira, o responsável técnico pelo Samu Santa Maria, o enfermeiro Thiago Palhares Severo, afirmou que o tempo de acionamento da equipe na cidade até o local do crime foi de 9 minutos e que não saberia informar o tempo total do atendimento, desde a ligação para a Central Estadual.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:

No dia 03/11/2018, às 23:56:14, a Central Estadual de Regulação de Urgências e Emergências recebeu chamado ao "192", oriundo de Santa Maria, relatando vítima de ferimento por arma branca (faca) em tentativa de assalto.

Imediatamente, o chamado foi recebido pelo telefonista, que registrou o local e as informações relevantes da ocorrência, passando a ligação para a médica reguladora. A ordem de deslocamento da Unidade Móvel SA-024 foi expedida às 23:58:09 h (1 minuto e 55 segundos após a entrada do pedido de socorro).

A equipe da SA-024 tomou ciência do chamado às 23:58:33 h (10 segundos após a ordem de deslocamento). Esclarecemos que, devido a gravidade da situação relatada, a médica reguladora selecionou uma Unidade Móvel Avançada (UTI Móvel), que é composta por médico, enfermeiro e condutor.

À 01:45:03 h do dia 4/11 (45 minutos após - considerando o novo horário de verão) houve nova comunicação entre a equipe de atendimento e a Central de Regulação para repasse das informações sobre o atendimento realizado. Nesse contato, a equipe de atendimento informou que já estava retornando à sua base e que a vítima fora encontrada em parada cardíaca, não respondendo às manobras de reanimação.

Nessas situações, de óbitos por traumas, o corpo da vítima deve permanecer no local para a necessária perícia policial.

O tempo de resposta da Central de Regulação do SAMU RS foi de 1 minuto e 55 segundos. O tempo de deslocamento da Unidade Móvel à cena da ocorrência depende da distância e condições de tráfego.

O tempo total (desde o chamado por socorro, atendimento à vítima, manobras de reanimação e até o regresso da Unidade Móvel à sua base) foi de 55 minutos.

A coordenação da Central de Regulação considera que o atendimento transcorreu dentro dos padrões recomendados.

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